
Putz!
Que pena!
O último dia de shows houvera chegado!
Pra mim! Isto? Um martírio!
Por mim, duraria a eternidade.
Mas também se durasse até a eternidade perderia o encanto!
Foi o que pensei, no último dia!
Tudo ocorrera tranquilamente como nos dias anteriores, mas esse teria um gostinho de despedida e isto me deixara muito triste. pois, sabe-se lá quando irei vê-los novamente.
Logo após o almoço, descansamos um pouco, eu, Lia e sua filha, fomos nos arrumar.
Parece cômico. Nos arrumamos por volta das 14:00h.
Eu queria ser a primeira a chegar, não queria perder nada, uma vez que tinha comprado o ingresso das cadeiras da primeira fila, ou seja, eu queria ficar no CENTRO DO PALCO. Mas sem ofuscar o brilho, claro, os artistas ali eram o NENHUM DE NÓS. (Risos)
Cheguei em frente ao Theatro São Pedro às 16:00h, e havia conseguido o que houvera planejado: ser a primeira da fila.
Ficamos ali por um tempo considerável, quando abriram as portas centrais do teatro e adentramos ao saguão.
Tínhamos que ficar ali, um pouco mais de uma hora, para que fosse aberto a porta da sala de espetáculos. Por mim sem problemas, para quem havia esperado uma vida inteira, aquilo seria nada.
Mais ou menos uma meia hora depois, a banda começou a passar o som, e ali, ficamos eufóricos, porém, comportados. Quando acabara a passagem de som, com mais ou menos uns cinco minutos, passam por nós, no saguão, João Vicente, e claro, todos que estavam ali, ficaram pavorosos.
Pouco mais de uns dez minutos depois, passa ali, também, a Sabrina, produtora do Lado Inverso, nos cumprimenta e volta a sua atenção para alguém da gravação do show e fala:
-Olha, aquela é a guria que vocês precisam filmar, ela está com a bandeira de Pernambuco e vocês mostrem, ok.
Claro, adorei! Não pelo fato de ser filmada, mas pelo reconhecimento de meu estado.
Enfim foi liberada a entrada para a sala do teatro, eu claro, na primeira cadeira, e todos se acomodaram.
Ficamos ali por uns mais vinte minutos até dá início ao show.
Tudo ocorrera perfeitamente, o repertório na ponta da língua de todos, eu cantando pavorosamente, sem querer que aquele momento esplêndido viesse chegar ao fim.
Infelizmente, chegou.
Pouco mais de duas horas de show, acabara, e com isso, meu sonho realizado.
Mas ainda me restava o último camarim.
Eu tinha que me despedir deles.
Com o mesmo ritual dos dias anteriores, fomos até eles, e só que desta vez, em tom de despedida. Nossa, ainda bem que eu não chorei.
Falei ao pé do ouvido do Thedy: "se morresse hoje, morreria feliz!" E ele, educadamente, respondeu: "Tah louca guria, tu precisa voltar mais vezes, nada de morrer agora, kkk".
Conversei um pouco mais com ele, tirei fotos e fui até os demais.
Com todos foi fantático.
O Veco pediu para que eu voltasse sempre e quem sabe, qualquer dia não chegaria por aqui.
E eu disse que seria incrível se isso acontecesse.
Depois de pouco mais de meia hora, sai do camarim, e retornei a casa de minha amiga, com quem vivi e senti todas as maravilhas que pudia sentir em toda minha vida.
Nesta, foi a primeira noite, que conseguira dormir com normalidade, acho que por, talvez, o sonho tivesse acabado e eu acordado.
Rumo à vida real.
2 comentários:
Muito bom o post Iris!
Com certeza tudo valeu a pena!
Beeijos
Nossa! E foi nesse dia que eu fui... Momentos mágicos, maravilhosos!
O último dia sempre é vivido com uma certa dorzinha no peito, mas tem que aproveitar! E tu aproveitou!
Com certeza, tu virá muuuitas e muitas vezes, viu?!
Beijos!♥
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